ANTÔNIO DA SILVA BARBOSA
TERCEIRO GOVERNANTE DO GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA, NA
CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE, NO
PERÍODO OUTUBRO DE 1861 A 25 DE MAIO DE 1862
PROCEDIDO POR - ANTÔNIO
GONÇALVES FERREIRA (03/10/1861 - 1861)
SUCEDIDO POR – MANUEL
MUNIZ ( 25/05/1862 – 30/08/1625)
ANTÔNIO
DA SILVA BARBOSA ,natural
de Pernambuco, Antônio Barbosa foi nomeado Capitão-mor da Capitania do Rio
Grande a 5 de julho de 1681 pelo Governador-Geral Roque da Costa Barreto. Seu
mandato tinha caráter de interinidade e se destinava a cobrir o ausentamento
involuntário – o que já sabemos – de Geraldo de Suny, que fora acometido por
alguma moléstia certamente grave mas não mencionada pelos historiadores. Quatro
dias depois prestou juramento e homenagem na Bahia mas só assumiria o cargo em
novembro do mesmo ano (V. explicação no item 1 de Informações históricas sobre
o período, após o verbete anterior). Pelas razões expostas em referida
explicação, portanto, tem-se como tendo iniciado o seu governo a 8 daquele mês,
data do primeiro ato oficial (provimento de um posto militar, inclusive
mencionado naquela nota.). Antônio Barbosa era Capitão de Infantaria, homem de
rígida disciplina e grande experiência em combate: destacara-se em batalhas na
Bahia, Pernambuco e Paraíba, tendo servido à Sua Alteza Real no Terço do
Mestre-de-campo Pedro Gomes, onde iniciara como soldado. No mês seguinte ao da
sua posse nomeou Roque Nogueira de Souza para o posto de Capitão de Infantaria
das Ordenanças da ribeira do CearáMirim (dez., 24), oito dias depois, a 2 de
janeiro de 1682, designando para igual cargo a Estêvão Velho de Moura, este
sendo lotado na ribeira do Açu, partindo do riacho Paraibu, nas cabeceiras do
Piató(*), até o rio Jaguaribe e Xoró. Conforme VICENTE DE LEMOS, citado por
TAVARES DE LIRA (1982, p. 101), em referência a Estêvão de Moura, reza a
patente que nessas paragens sertanejas foi ele o primeiro que tratou pazes com
o gentio e os tinha domesticado com grande dispêndio, tendo por companheiros da
empresa José Peixoto Viegas, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Antônio de
Albuquerque Câmara, Coronel, e Manuel da Silva Vieira, Sargento-mor, além de
mais trinta e dois outros companheiros, os quais em comum requereram a 22 de
novembro do mesmo ano e obtiveram do Capitão-mor da Capitania uma data de
sesmaria, consoante aos limites da patente de Estêvão Velho. E complementa:
Esta data foi confirmada em 12 de fevereiro de 1682 pelo Governador-Geral do
Brasil, Roque da Costa Barreto. Sua administração foi extremamente curta:
Antônio Barbosa governou pouco mais de sete meses porque a 25 de maio do ano
seguinte chegou o seu sucessor, nomeado por patente de EI-Rei, e no mesmo dia
entrou em exercício (VICENTE DE LEMOS, 1912, p. 3
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ
AUGUSTO